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The original was posted on /r/pastaemportugues by /u/Sazalar on 2023-07-08 02:09:54+00:00.


Vou contar algo que me aconteceu na Ovibeja do ano passado.

Ora, estava eu na Ovibeja, já tinha visto as vacas, as cabras, os porcos, as galinhas, o Marcelo, os legumes e outros produtos hortícolas, os vinhos e as máquinas agrícolas, faltando apenas ver a jóia da coroa, o orgulho alentejano, as majestosas ovelhas. Bem, estava eu todo contente depois de ter bebido um belo tinto alentejano, colheita de 2015, passo pela zona das máquinas agrícolas onde tinha observado a mais linda ceifeira-debulhadora que alguma vez tinha visto, uma John Deere X9 1100, com uma produtividade de 100t/h, com uma cabeça de corte que abrange 13,7m, 1720mm de canal de corte, 4m² de área de debulha efetiva, uma área de separação efetiva de discos de 22,5m² e área da caixa de crivos de 7m², tudo isto com um motor de 13600cc com 515kW (700cv), um verdadeiro luxo e o sonho de qualquer agricultor.

Por esta altura estava já eu com uma grande ereção, não só devido ao vinho, mas também devido à bela ceifeira-debulhadora que acabara de ver, quando chego ao pé das ovelhas, devido ao nível do álcool e à ereção que crescia nas minhas calças bejes, olho para uma bela ovelha, de seu nome, Cátia Vanessa, com o mais felpudo pelo que alguma vez vira, com isto a minha ereção atinge o seu ponto máximo (julgava eu) de 135mm (aprox. 1/10 de vardasca), olho para a Cátia, ela olha para mim com um olhar de fogo, penetrante de como quem diz “Vem, quero que me penetres”, aí não consegui resistir, saltei para dentro do curral, cheguei junto da Cátia Vanessa e senti o seu macio e branquíssimo pelo, com vários calafrios e já quase com um orgasmo, começo com os preliminares, ela começa a balir, talvez o balir mais lindo que conheci até hoje.

Estava já eu com o meu pullover, que até então, tinha apropriadamente atada ao pescoço, em cima dela para que cobrisse, em parte, este ato carnal, quando vejo chegar por trás uma mulher de tenra idade, pelo canto do olho, parecia extremamente sensual, chega ao meu ouvido e diz calmamente “Para quê foder a ovelha, quando me podes foder a mim”. Quando me viro, surpreso por tais comentários, qual não é o meu espanto quando me deparo nada mais nada menos, que me deparo com uma agrobeta, de seios de avantajado tamanho, perfeitamente redondos, um rabo que fazia esquecer o mais belo dos sobreiros, curvas como as da serra do Monchique, cabelos negros como uma azeitona acabada de apanhar, olhos castanhos como a poia de uma vaca, então senti a minha ereção crescer, para uns estonteantes 140mm, nunca pensei que aí chegasse, chegava até a ser doloroso. Sem mais nada dizer, beijou-me na boca, peguei nela e fomos para uma barraca sem luz que havia atrás da exposição fardos de palha, todos muito bem feitos, de boa dimensão e arestas perfeitas.

Praticámos atos carnais durante várias horas até à exaustão, é então que batem á porta, vestimos as nossas calças bejes e camisas, atamos o pullover ao pescoço, ela veste o seu colete, eu calço as minhas Merrell, ela, as suas botas equestres, chego junto da porta, esperando um segurança, pronto para me expulsar da Ovibeja, abro a porta e vejo a Cátia Vanessa, que com um simples balir, percebi a sua intenção, trago-a para dentro, a agrobeta (a qual ainda não sabia o seu nome), morde o seu lábio inferior ao ver a ovelha pela pouca luz que emanava da porta semiaberta e diz “Cheguei a ter muitos atos carnais com algumas parecidas com ela”. Surpreso por esta afirmação pergunto o que ela quiz dizer, pois todos sabem que apenas os agrobetos podem praticar o amor com gado. Há um silêncio longo e até ensurdecedor e ela diz, com lágrimas escorrendo pelas suas lindas e já rosadas bochechas “Pensei que tinhas percebido logo”. Sem saber o que dizer ou sequer pensar e após várias tentativas de perguntar o que quis dizer sem que resultasse em mais lágrimas, finalmente percebo, esta linda agrobeta que acabara de conhecer, era afinal um agrobeto.

Ao sentir a tensão, a Cátia Vanessa abandonou a barraca. Após mais algum silêncio, choro da parte dela e um misto de incompreensão, tristeza e raiva da minha, lá pergunto “Como estivemos a fazer isto durante tanto tempo e não percebi?” Entre as lágrimas diz ela:

-Eu disse-te que só fazia pelo cu e tu disseste que não havia problema

Pensava eu que ela falava por estar no período, ela vai continuando a falar

-Tu apalpaste os meus testículos e disseste “Nunca senti uma vagina assim, mas amo-te na mesma” pensava que era apenas uma brincadeira

-Pensava que era alguma deformação - respondi eu, já com algumas lágrimas nos olhos

O choro da parte dela (dele?) intensifica, percebendo que ela (ele) se estava a sentir mal, decidi partir para uma abraço e eu digo “Não é por uma vaca não ter cornos que deixa de ser vaca”, fazemos as pazes, praticamos o amor mais duas vezes, após mais uma apalpadela nos seus tomates, digo que a amo, até hoje, talvez a única vez que o disse sinceramente. Acabamos a noite a praticar atos carnais com a Cátia Vanessa até sermos expulsos pela segurança.

Acabou a Ovibeja e nunca mais vi a agrobeta, que soube depois que o seu nome era Cláudia, mas antes de ser agrobeta, chamava-se Roberto.

Malta, tenham cuidado com agrobetas chamadas Cláudia, provavelmente são homens. Se és agrobeto e te chamas Roberto, muda de nome, senão acabas a mudar de sexo