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Ministro da Fazenda se reuniu com o presidente da Câmara dos Deputados na tarde desta quarta-feira (13)
Vitória QueirozGabriel Garciada CNN , Brasília
13/11/2024 às 16:33 | Atualizado 13/11/2024 às 17:22
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta quarta-feira (13) que o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), sinalizou que fará “todo o esforço necessário” para aprovar o pacote de corte de gastos ainda em 2024. A fala foi realizada após reunião com o congressista na Residência Oficial da Câmara dos Deputados.
Haddad disse também que deve ter uma nova reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nesta quarta para continuar as discussões do pacote de medidas de ajustes fiscais. O ministro da Fazenda disse também não saber se há tempo hábil para apresentar o pacote até sexta-feira (15).
“Hoje ainda temos uma reunião com o presidente. Não sei se há tempo hábil. Se o presidente autorizar, nós anunciamos, mas o mais importante. Assim que ele der autorização, nós estamos prontos para dar publicidade aos detalhes do que já está sendo assistido aqui”, afirmou.
Pela manhã, Haddad se reuniu com o ministro da Defesa, José Múcio, e com os comandantes das Forças Armadas para debater possíveis medidas de corte de gastos na pasta.
Segundo o chefe da equipe econômica, as Forças Armadas colocaram suas equipes técnicas à disposição do Tesouro Nacional para debater as medidas que estão sendo estudadas pelo governo federal na pasta.
“A ideia é de que, para o arcabouço fiscal dar certo, tem que ser reforçado no segundo momento. Tem a regra geral que foi estabelecida no ano passado. O que está saindo da regra geral nós temos que procurar colocar dentro desse mesmo guarda-chuva para que ele seja sustentável no tempo”, disse Haddad.
Haddad disse também que os outros ministros da Esplanada que devem ser afetados pelos cortes compreenderam a necessidade do ajuste fiscal. Na semana passada, Luiz Marinho (Trabalho), Carlos Lupi (Previdência), Camilo Santana (Educação) e Nísia Trindade (Saúde) participaram de reuniões com o presidente Lula.
“Os ministros foram submetidos a essa ideia. Reagiram de várias maneiras, mas todos compreenderam a necessidade de termos sustentabilidade nos próximos anos”, disse Haddad.